O PASSADO SEMPRE PRESENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Vivencio as lembranças do recente passado,
Em que tu figuravas como única estrela...
Fora violenta chuva me deixa desolado,
E na solidão, aqui, sinto-te minha princesa!
O meu coração saltita a cada abertura de porta,
E decepcionado não ouço de antes os teus passos...
E nem sequer recebo reposta,
Ante as minhas pertinentes solicitações de afagos!
O que fazer? Se distantes persistes noutro espaço,
E de tua presença (ignorada ), desavisado,
Vou vivendo ao léu!
Mais nuvens enegrecidas se unem no firmamento,
O meu sofrer pertinaz não mais aguento!
E o meu único visual é o sombreado azulado céu!