Veladas deixei tuas lágrimas quando o céu se cobriu de
Prantos bêbados e apaixonados deixando aquele fugidio
Silêncio latejando aromatizado pelas fantasias que brandi
Naquela noite profanada com desejos sôfregos e clonados
Amotinam-se as saudades…desertam as memórias
Espirrando o tempo que envelhece intercalado rasurando
Todos os versos que endossei à inspiração dos meus lerdos
Sonhos adormecendo trapaceados
Olímpicos foram os desejos de reencontrar a intuição da vida
Provar o fel do fruto proibido, torturando a razão que investe
Vestindo com balsámos a vida gerada com fervura e ostentação
In loco vesti a noite que nos arrebata sossegadamente
Deixando o silêncio sem mais objeções…sem intermediários
Apenas e só eu, um verso…um poema meu legado hereditário
FC