Pesam memórias do passado como sina!
Mesmo após tantos anos decorridos
Acredito na genial loucura dos sentidos
E sonho acordado com o que me alucina.
Vejo o teu belo rosto em qualquer lugar
Que olhe! Sem querer me vejo a sorrir!
Mas logo chega a imagem de te ver fugir
E a ânsia de que um dia possas voltar.
Tanta saudade que o peito domina,
Por entre gritos o silêncio duro
A que deixei o amor que sem voz desafina.
Pesa cada memória que me ilumina
Os recantos negros do saber que auguro
Que sejas o passado, o presente e o futuro.