Sem laivos para perdoar, nem para dizer adeus.
Sempre serão as mesmas ações impetuosas,
perdoo sempre e sempre,
vivendo dias e noites tempestuosas,
tanto insones dizendo adeuses aos antigos sonhos.
Se não havia nada mais a ser dito, que se calasse tu e ela,
não deverias tentar me impingir palavras tuas, prosa mendaz
tentando reavivar a chama como a de uma vela.
Um amor nasce, incendeia-se e explode em êxtases;
aquela é intermitente, carente de perdão, é fugaz,
somente servirá a guiar tua Alma nos labirintos das trevas.
10052017