Com memórias tuas sorrio!
Em sonhos teus quedo parado!
Longe de ti lágrimas descem como rio
E escoam na Alma um triste Fado.
Desta solitária dor não existe desvio,
A ausência deixa o peito sufocado,
Andar em contra-mão é um desafio,
Na essência do silêncio meus ais brado.
E sigo assim tão só e perdido,
Minha Alma sobre mim suspira,
Enquanto canto o fado sentido.
A tua ausência em mim cresce e respira,
Por entre memórias e sonhos tenho vivido,
Acordado poemas escrevo ao som da tua lira.