O paupérrimo pergunta-se o porquê
da árvore genealógica ter distinta raiz?
O enfermo preocupa-se quando vê
o médico a "torcer" o nariz.
O inocente cumpre sentença
decretada pelo imaturo Juiz.
Um pai desgostoso na sua dor imensa
questiona-se: - Que mal é que eu fiz?
Mas, meus amigos, se isto é deprimente
logo chega quem não sente
e, do trono da sapiência,
apenas sabe e diz:
O destino é assim, tem paciência,
fica bem, sê feliz!
Não sou poeta mas, quem sabe, um dia escreverei
um texto que (pela persistência e sorte) possa ser lido como poema