Sinto que finalmente consegui a página rasgar, Página essa que, de avançada voltava a reler... Triste página me obrigava recordar O que em tempos foi a minha razão de viver!
Como uma droga cujo preço era a dor, Implorava meu coração por alento E eu que, cego pelo vício apodrecia o amor. Deixando, sem tecto o sentimento ao vento.
Mas, chegada a hora algo de novo provém... De uma porta trancada floresce em mim Amor próprio e sincero que ainda meu coração tem!
Oh pequena e pura flor, Para mim abriste novamente a primavera... Que, da terra podre meu coração novamente brota em cor Superando aos poucos a amargura da entrega própria...
Quem sabe um dia entrega essa seja novamente o amor.