Perdi de uma forma mais que tonta,
O derradeiro sonho pela mão entreaberta!
Acordar e ver nascer a escuridão pronta,
Para roubar a lucidez que se me desperta!
Vejo por um espelho partido a alma baça!
A saudade de alguém que no peito aumenta!
A dor gritosa que em silêncio me enlaça
E aos poucos me devora em câmara lenta!
Memórias que aos poucos são apagadas,
Onde a razão perde motivo mas abafa o pensar
E as lágrimas que descem o rosto são pesadas.
Esta crivada saudade é um calvário!
Poeta me torno com um ímpeto peculiar
De escrever para nao me sentir tão solitário ...