METAMORFOSE
Na ausência de um sorriso
Interiorizo a alegria
Prenhe de fantasia
Ainda por descobrir...
Na ausência da paz
Imerjo no meu casulo sem nome
E adormeço sem fome
Nas horas vagas do tempo...
Na ausência do sonho
Invento palavras loucas
Que são sempre poucas
P’ra colmatar esta impaciência…
Na ausência do amor
Recorro ao oásis de ternura
Gravado no labirinto do meu ser
Sempre a renascer,
E abraço a esperança
Que colho aos molhos
Num olhar de criança...
Manuela Matos
Escrever é uma terapia...