ó, doente de uma vontade intensa,
de amar-te, de sentir a tua pele, os teus lábios,
ó, então apaga a minha memória,
com os teus lábios,
ó, com as tuas lágrimas,
com harmonia da tua voz,
ó, e dizes que sou doente,
tudo à minha volta são momentos,
e tudo o que sou são breves
estrelas que brilharam com tempo,
no teu íntimo trazes vinculada a esperança
e eu fico em silêncio,
e dizes que sou doente,
mas as palavras não são o suficiente
e a tua expressão deixou de brilhar
eu tento e mais muito mais,
o teu coração está ilustrado de ilusões
sombrias,