Poemas : 

Não escrevo pra atestar mentes

 
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Eu sou claro no escrever,
Claro como o sol de quaresma,
Não sei dar sombras às palavras,
Deixo-as simplesmente correrem

Na perceção de quem as lê
E entende o meu mundo
Sem recorrer aos intérpretes adicionais
Que questionam mentes

Não escrevo pra atestar mentes
Nem escrevo pra doutores ou profetas,
Escrevo pra simples homem do povo
Que faz da leitura o seu mundo

Pintar palavras é minha aflição,
Mostrar ser o que não sou, me repugna.
Deixo simplesmente que as palavras ecoem
Na mente, sem intérpretes adicionais

Adelino Gomes-nhaca


Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/04/2017 00:23  Atualizado: 22/04/2017 00:23
 Re: Não escrevo pra atestar mentes
Escreve deixa nossas mentes mais criticas aos pensamentos que se trovam as imaginações


Enviado por Tópico
Juanito
Publicado: 22/04/2017 09:05  Atualizado: 22/04/2017 09:05
Colaborador
Usuário desde: 26/12/2016
Localidade: España
Mensagens: 3097
 Re: Não escrevo pra atestar mentes
Estimado amigo, as palavras do poeta sempre são verdadeiras, mesmo que o poeta seja um “fingidor”.

Meus parabéns e um abraço!!


Enviado por Tópico
Eureka
Publicado: 22/04/2017 10:11  Atualizado: 22/04/2017 10:11
Membro de honra
Usuário desde: 01/10/2011
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4297
 Re: Não escrevo pra atestar mentes P/Upanhaca
Bom dia Upanhaca,

Adorei poder fazer a leitura deste seu poema, e pelo seu conteúdo pude rever a razão de gostar tanto de ler as suas partilhas, mesmo.

Calmo e tranquilo, mas firme e bem acertivo o poeta se afirma na sua forma de estar na vida e na poesia.
Parabéns, gostei muito do que versou aqui e da forma como o fez.

Um abraço fraterno

Eureka