Ao longe escuto o soluçar comovido
Vindo de dentro do coração na hora
Amarga da despedida ouve-se uma frase longa,
Esquecer-te jamais, nisto caem-se,
Uma chuva branca e cheia de perfume
De pétalas de rosas, no canto tremulo.
Vejo soluçando uma pessoa
Que sofre nesta despedida amorosa.
De repente como que mais forte
Ouve-se palpitar um soluço mais forte,
Que vai crescendo mais e mais,
O suspiro mistura-se a prantear
No mesmo canto, mais um espírito,
Que sofre, junto à flor da paixão,
Que chora perdidamente num desespero grande
E a saudade e a dor que recai novamente.
Rolando entre os convulsos gritos
Uma lágrima que sai de dentro do coração,
Junto ao delírio que aos poucos
Enche-se de prantos silenciosos
Que começa a palpitar e a tremer.
Desce agora do céu, o amor junto,
A minha deusa linda que estava ausente,
A iluminar a minha vida que estava escura,
Fazendo desabrochar serena a rosa,
Como um cálice de um azul
Ela chega com teu vestido leve,
No ar e deixa o perfume.
Ergo o braço e lhe pego a mão
E a minha angustia, a minha dor,
Diz novamente que esquecer-te jamais!
Jamais enquanto eu for vivo
Nunca cessara o tormento
Da tua imagem na minha frente
Pelas horas de amor, pelos sonhos,
Pelos prazeres, pelos gritos de emoção,
Esquecer-te jamais, pois você e a minha,
Estrela cheia de amor é a minha
Linda miragem que brilha suave
E divina a iluminar cada dia de minha vida.
Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Embaixador da Paz
Poeta do Amor