Como estás?
Cheguei agora mesmo de te amar
Sim, vim sozinho
Saí enquanto dormias o teu sono
No sonho convergente desse caminho
Quando saí havia o silêncio
Do sono reparador dos justos amantes
E antes que pudesse olhar
Sentia quase na minha mão
Teus pulsares constantes
Confesso que ainda não me recompus
Dos teus doces beijos
Que me fizeste provar para além
Da nudez dos teus desejos
Deixa-me agora pensar como vou esconder também
A nudez do meu sentir
Como vou pintar o corpo da minha imaginação
Na palma da minha mão