Energúmeno, ordinário...
Diz-se do nosso lado negro
Aquele que pisa e espezinha
Que nos aguça o imaginário
Face oculta do ser íntegro
De mente mesquinha
Mentiroso, conflituoso...
Sombra que disfarça o erro
Ímpio medroso, farsante
É livro sem capa, preguiçoso
Que de si faz o enterro
Qual áspide sibilante
Biltre, ignóbil...
Ente rastejante e doentio
Que se esgueira no nevoeiro
De olhos calmos e ar frágil
Abjeto filho do compadrio
Que fustiga o mundo inteiro
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma