Ela estava muito perto de mim
E eu Com um olhar muito discreto
Admirava a sua beleza
O autocarro estava com um número de pessoas razoável
Mas ela fingia que não me via,
Para mim ela era o centro das atenções
Enchia corações, ó, era ela que mandava
No meu íntimo,
Achava que já a tinha conhecido
À muito tempo atrás
Era tão livre como uma ave que voava
Com o vento,
Ó, só podia ser uma criatura peculiar
Inquietante, curiosa por natureza
Constantemente a mexer no meu íntimo
E eu fingia que não a via,
O pensamento foi criando momentos
Com o tempo a passar
Veio o sorriso, a atracção, o olhar
E tudo foi ficando muito estranho,
Ó, já não podia ignorar a sua expressão
Ó, tão expressiva que passei completamente
A ser dela,
Aprendi a gostar dela!