As mãos desencontradas
Entre beijos fugidos
Choram caladas
Por amores perdidos
Os abraços cegos e nus
Estranham o corpo só
À noite, em meia luz
Sem compaixão ou dó
Entre esta terra e teu mar
Chove copiosa a memória
Da loucura do nosso olhar
Vã saudade, vida inglória
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma