Doze badaladas... fim!
Os olhos a tocar o chão
Estremecem em silêncio
E renascem vazios de nada...
Os homens não choram assim
De olhos a tocar no chão
Qual ofensivo vilipêndio
Da tua voz salgada
Voz de água salgada... rouca!
As mãos deambulam no ar
Perdidas, seguidas de marasmo
Esquecem do tempo, o sabor...
As gentes são coisa louca
De mãos a deambular no ar
Com vis toques de sarcasmo
De ti, sem réstia de pudor
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma