Certa vez...
Certa vez em um povoado,
gente nobre, riso hilário,
onde vaguei não convidado,
recebi somente escárnio.
Se o motivo incompreendido,
não fosse assim despercebido,
talvez não fosse caricato,
tão logo assim de imediato.
Em largos passos, caminhado,
rindo muito, cantarolado,
e sem rodear fui avisado.
És essa minha indiferença,
que fiz valer minha presença,
vou ter que vos pedir licença.
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