NA EVOLUÇÃO DO TEMPO
(Jairo Nunes Bezerra)
Vivazes, nada se perpetua na nossa vivência,
Tudo é efémero na nossa caminhada passageira...
Nascemos prevalecido da natural inocência,
Que logo faz parte de circunspeta luxúria ligeira!
É quando ávido figura o amor vivenciado por beijos,
Roubados ante o luar em enegrecida noite...
Precipitados e providenciais ensejos,
Atuam-se vibratórios em nossos corpos tais açoites!
E nos simples e excitantes gestos visamos a felicidade,
Que se aproxima lentamente sem celeridade,
Afastando as nossas fantasias!
E no nosso viver azucrinado,
Atua a incongruência... Somos mais afastados,
Isso deveras não queria!
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