A fonte subliminar dos meus sentidos,
jorra valores refutados sem querer.
São estertores de sonhos proibidos
ou virtudes que não soube merecer?
Liberto-me num suspiro sincopado,
que descomprime uma ansiedade
a lembrar um suspiro equivocado
esquecendo uma angústia de verdade.
Visto um olhar de chuva no dia mais frio,
ao jeito de espera dum sol que inventasse;
como se nascera dum ventre vazio
ou se merecesse um sol com disfarce.
Barco encalhado num estranho baixio!
Perdeu remo e vela... ai que desenlace!...