A medida exacta
barosânemo meneio de cintas e de ancas.
A exactidão devasso-sacra retida em sensíveis passos
…e as línguas
…e os contornos líquidos, delicados, inócuos,
de vozes pelágicas.
Bamboleio em espera
na exacta medida da verve em eco
no retorno lépido de Kronos
em paisagem que não é Inverno
não sendo ainda e sendo já
toque aflautado d’epiderme tatuada p’la crista da Primavera.
Sento-me aqui
no cume distante de mim, neste espaço confesso,
mudo,
íntimo,
por onde se escoam espartilhos servos de todas as mulheres de Atenas.
Soletro-me em libidos labores de lábios,
poemas esculpidos ao instante ébrio de um só risco rasgado no horizonte,
e retenho-me, reflexa,
em recortes maduros de sílabas e de cachos, docíssimos bagos.
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