AMOR PROIBIDO
(Jairo Nunes Bezerra)
Não podia te amar e perdidamente amei-te,
Por ti crescentes foram os meus desejos...
Sempre e sempre almejando ter-te,
E sem espaço foram –se os nossos ensejos!
À gente faltou plena liberdade,
À minha presença o teu cabelo era adejado pelo vento
Ele enegrecido e esvoaçado me atraia com voracidade,
E eu à sua volta rodopiava tal cata-vento!
Completando a paisagem atuava escura água do mar,
Competindo com um tênue luar,
Que coroava o entardecer!
Azucrinado viro um eterno andante solitário,
Sem predominância de horário,
À espera da proximidade do próximo alvorecer!