A arena circular está repleta de torcedores, com um vento sibilante e com sons alternados. Pessoas de várias tipicidades, trajando vestes diversificadas, predominando os uniformes esportivos e, com muitos suores gotejantes fazendo filetes em seus rostos.
Partículas de papéis diversos esvoaçam dentro e fora do campo, com a galeria de torcedores em espera do início da contenda a transcorrer no palco gramado no centro do estádio.
A massa se acotovela mutuamente, levados a tal por afoitos e retardatários, que a nivela nas escadas e degraus.
As emoções estão á flor da pele, pelos hinos e slogans difundidos ou, não, com braços estendidos mesclados com alaridos e brados, às vezes, estridentes e agressivos.
Gritos, tocar de tambores e apitos! Começou a partida, tal qual a platéia, o campo é invadido e, ao apito do árbitro, o jogo inicia!
As chuteiras afiadas com travas à mostra e retesamento de músculos, faltas são marcadas com cobranças rápidas e a defesa convergindo sob a bola em direção da meta, onde, após uma parábola, passa pelos defensores, todavia, o goleiro lhe veta a continuação encaixando-a! A disputa é acirrada, o jogo viril, mas, o placar permanece em... Branco!
Nas galerias, os torcedores dão chutes sem bola, em todas as direções, arremedando, em parte, os artilheiros, que não conseguem, embora, esteja em campo, vencer a meta, vazando-a.
O tempo escoa rapidamente e, o empate permanece, prejudicando aos dois times e magoando os seus torcedores.
O jogo foi violento, de ambas as partes litigantes e, a bola, por ser redonda... Ficou esquecida, face os gestos e império da violência.
As metas ficaram virgens e, os seus goleiros indevassáveis! Acabado o jogo, com os contendores arquejantes de cansaço e, os seus torcedores Insaciáveis, desesperados e... Desesperadamente desiludidos!
APRESENTO, a seguir, a minha OPINIÃO a respeito de jogos em disputa que terminam empatados:
— A violência em campo tem um juiz para dirimi-la ou... Punir!
— A violência na platéia precisa de, pelo menos, um policiamento com um soldado para cada dois brigões, pois, o soldado não é super-homem.
— Terminado o jogo empatado, a briga e a violência na arena de jogo termina, entretanto, na platéia e suas adjacências, Ela aumenta a cada provocação do rival.
— A maioria dos torcedores vai ao campo na espera da vitória do seu time, isso, não acontecendo, embora seja uma pessoa pacífica, pode ser provocada por um rival belicoso, acabando por ferir ou ser ferido fisicamente.
No meu modesto entender (SMJ) já que não conseguimos acabarmos com a violência em sua totalidade, os organizadores dos jogos deveriam acabar com os empates! Cobrando os pênaltis necessários até haver um vencedor, tudo sob a batuta do juiz do evento esportivo, assim ocorrendo, pelo menos, a violência dos assistentes diminuiria numa grande porcentagem, pois, normalmente, quem vence uma partida não provoca o desafeto depois da vitória conseguida.
As brigas transcorridas com os assistentes, se chegarem ao extremo da prática de crimes, Elas só terão por árbitros os Juízes de Direito, meses ou anos depois, dado as apelações ou contraditórios previstos na lei.
Dessa forma, acabando com os empates, também, quase acabaremos com os entreveros, provocados ou, não!
Dito isso, pergunto: Não seria melhor para todos eliminarmos os Empates? Alem do afirmado, não havendo empates, muitos conchavos se extinguirão, como de um determinado time (ou times) jogando (ou não) levar vantagem no campeonato em disputa!
Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
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