Fruto proibido
Deixem o silencio tomar cor e forma
Que o uivar do vento perca o sentido
Quando a natureza toda se transforma
É um calafrio entrando pelo teu ouvido
Deixem que o dia siga o seu caminho
Que em cada esquina haja um funeral
É toda a violência no seu torvelinho
Quando todo o bem perde para o mal
Quando o mundo todo fica estagnado
E os acusadores se tornarem impunes
Estamos num covil com tudo dominado
Quando este veneno nos tornar imunes
É chegada a hora de romper barreiras
O vale do amor tem o formato fálico
Vamos todos juntos levantar poeiras
Vou comer o fruto de que todos falam
Alexandre Montalvan