Por detrás da cor lilás que abranda o teu acanhamento,
Mergulho em teus pensamentos e estes me satisfazem,
Não vou abrir para o mundo que me ofertas frente e fundos,
Em tua imaginação, porem no teu dia a dia,
Enfrentas as dinastias de mulheres celibatárias,
Mas tua alma cigana e a tua mente profana,
Faz disto um misto quente que impressiona a gente,
No resultado final não te permites ir ao coito,
Mas lidas bem com o biscoito no manuseio preliminar,
E assim consegues gozar como muitas nem sonharam,
Mesmo tendo se casado na flor de suas inocências,
Mas nunca foram às núpcias por um excesso de culpas,
Transam com a luz apagada não conhecem seus maridos,
E estes são abastecidos pelas mulheres da vida,
Sobrando para as esposa somente a reprodução,
Pois nisto a penetração é por demais eficiente,
Transando num dia fértil vem bebezinho experto,
Aos nove meses depois, e neste feijão com arroz,
A família vai crescendo, e esta mulher vai vivendo,
Em função da sua cria, nunca teve um orgasmo,
Foi protagonista de um marasmo desde lá da sacristia,
Mas contigo é diferente, pois gozas independente,
De ter ou não um parceiro, porque sabes te tocar,
Sem precisar te humilhar a um desejado sujeito.
Enviado por Miguel Jacó em 03/03/2017
Código do texto: T5929496
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó