LIBERDADE
(Jairo Nunes Bezerra)
Pretendo correr pelas matas ante as silvestres árvores,
Sentir dos ventos os desabafos crescentes e ativos...
Ingerir frutas adocicadas dos aproximados pomares,
Matando os meus desejos de poeta nativo!
Pretender... Não representa vislumbrada realidade,
Na cidade sinto a múltipla solidão se perpetuar nas ruas...
À noite embora enluarada, omite a felicidade,
Enquanto circulam na praia mulheres sensuais seminuas!
E tudo, tudo mesmo, é vivificado ampliada pela natureza,
E tudo se transforma em realeza,
Na prevalência constante das ondas saltitando!
Vivo azucrinado pela evolução intempestiva temporal,
Que amplia o meu erotismo carnal,
Enquanto deste questiono a durabilidade até quando?