Fosse eu, prepúcio
A penetrar a vulva que me envolve
E que me faz libertar prazerosas palavras
Que nem o tempo me devolve
Fosse eu, o desejo do infinito
Sem limites, em uma relação atribulada
Com altos e baixos
Mas jamais inacabada!
Fosse eu, o principio do encerrar
Fosse o meu rosto, de anjo
E não aquela cara que quando se encara
Só da vontade de se esquivar
Fosse eu as canetas
Que seguram as tuas
Cruas e sem plaquetas