A medida da ponte , devaneio transgredia
palmo a palmo, falsos eram os percalços desconstruindo a ilusão...
Empedrava nuvens - agressiva arma da saudade - falta que nunca acabava
e por onde os passos iam, tristeza ecoava
compassando com o descarrilar do peito;
açulava daquele jeito os passeios da solidão.
Nas calçadas, bares e ruas -
debaixo de sol, noite e chuva, não havia qualquer supressão; o distanciamento
da causa sempre perdurava.
Se cada erguer dos olhos fosse
ponte construída, nem um oceano provocaria
separação.