Crença e descrença
Não era bom e nem mau ser humano
Balançava entre a maldição e a prece
Parecia que no seu coração estivesse
Um juízo celeste e outro tão profano
Vivia a pobreza que ninguém merece
Às vezes ia mal trapilhos nas vielas
Noutras ia em hotéis cinco estrelas
Mantinha esperança e desinteresse
Praticava horrores e ações sublimes
Não ficava com suas ações, satisfeito
E nem se gabava de cometer crimes
Pensando no caso me vem à mente
Que nada ele levava em seu peito
Deus e o diabo estavam ausentes
jmd/Maringá 22/02/2017
verde
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