Olho a fotografia em cima da cómoda, recordo-me de ti e do que tu foste e ainda és para mim… Ficaste com um olhar sério, como se estivesses pensando em algo, ou talvez estivesses muito longe dali.
Disse-te que te amava e amarei para sempre… Beijei-te…
Ah, mas a saudade é tanta que tive que sair dali pois não aguentava a saudade, essa dor tão execrável… Saí para a rua, mas antes de bater a porta ouvi a tua voz … Voltei atrás, e fui olhar-te e reparei que foi através da tua fotografia, que me chamaste... Agora estavas a sorrir de felicidade. Felicidade de saberes como eu te amo… Tu sabes que te amarei sempre, eternamente…
Alma de Borboleta