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Horas vazias
Olho a minha volta e não vejo nada
Capaz de provocar inspiração em mim.
Sento-me observando a vida parada,
E fico perdida no meu silêncio, assim.
As horas passam no vazio, sem demora,
Indagando-me o que não sei responder.
Da minha janela vejo a lua ir embora,
Parecendo que também quer se esconder.
As árvores lá fora cantam uma canção,
Quando o vento lhe faz um carinho.
Tento descrever a cena mais é em vão.
As palavras fogem junto com a poesia.
Meus olhos fecham-se devagarinho,
Abrem-se com o sol dizendo bom dia.
A poesia corre em meu sangue
Como a água corre no rio
Sem ela sou metade de mim
Meu nome é fruto de poesia.
Lucineide Sampaio /Barbalha-Ce
06/02/2017