Mulher, quando tu choras
Pelo amor que ignoras
Recusas e depois devoras
A pálida noite escurece
Fria e nua entristece
No olhar que se esquece
Mulher, quando tu gritas
Desalmadamente suscitas
Sentimentos que evitas
O toque suave da mão
Na pele, no coração
Nova sensação
Mulher, quando tu escreves
O que queres e não deves
Teus olhos brilham tão leves
Atraiçoam toda a verdade
Ao esquecer qualquer idade
Quando falam com vontade
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma