![](https://www.luso-poemas.net/images/subject/icon6.gif) Não confies na força das tuas asas, confia no ar
Não confies na força das tuas asas Mas no movimento que as traz detrás Pra frente e na vontade que faz voar e ninguém tira ou pode tirar, confia no ar
Que as sustenta no ar e onde ir no prazer de voar e no uso do saber que é de ninguém e o princípio de tudo que é o voo que importam as sensações se a vontade
é tudo e o limite é um céu e a forma de o olhar é sobretudo sentindo círculos circunferências e esferas como um artista sem conclusão acordado à noite agradecido
por ser humano em óxidos e enxofre não confies na força das tuas asas incorpora-as nas mãos por ainda não ter passado o teu futuro de libélula adormecida
Oxalá os meus olhos se colem à substancia de que é feito o cosmos e as asas desses anjos complexos
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