Raízes
Sua mãe Africa vendeu você pra mim,
Vi a ganância em teus olhos quando os vendeu,
Abusei de ti,
Satisfiz meus desejos bestiais,
Torturei, Pus a ferro,
Eculpi marca em tua pele sem lhe tatuar,
E a letra no teu ombro pra lhe identificar,
Gerei filhos e náo os reconheci,
Forcei-te á labuta sem o soldo,
E não te fiz mudar,
O castiguei por nada,
E não se opôs,
O teu temor me alimentava,
Pus cabresto em tudo que quis fazer,
Podei teus sonhos e o chamei de animal,
Álias,animais tinham mais lugar no mundo que era mundo do que vós,
Fostes renegado,algemado,posto à ferro noite e dia,
O comprei por ouro ou prata,
Tua mãe Africa não o resgatou de mim,
A mísera condição de tutor não me deixou te instruir e o manusiei como se molda a massa,
Com pulso firme e as vezes mais,
Com impiedade e sem atenção,
Ao te maltratar não apelei para a compeenção,
Nem tive coragem de reconhecer o mal que fiz,
As vezes que te amarrei pra torturar,
Pra estuprar suas virgens,
Pra derramar seu sangue pelo chão,
Eu,
Me envergonho,
Me remoou querendo enteder,
Per...per..doe!
Perdão!
Camuccelli
Ao assistir a série, fiquei muito comovido, aí saiu o poema