Os “homens” inventam coisas
para se sentirem grandes,
os poetas de instinto criativo
escrevem intenções, que nascem
para todos os corações…
A poesia não precisa de alaridos
nem de estatutos,
muito menos auto-intitulados…
Pobres palavras
que sofrem com a invenção
desconetada
muito pouco formada,
não na formação da faculdade,
mas na disposição individual
de onde brota o carater sem igual…
Em todas as palavras poéticas
transparece o tamanho do humano,
que as despe ao olhar dos demais
sem querer ver um tamanho…
Os “homens” inventam coisas
que veem com desfocado olhar
pela necessidade gritante
que têm de alcançar
o que não é seu, se não trabalharem…
De nada vale gritarem ao mundo;
-Eu sou!
Quem és, é o mundo que vai descrever
pela criatividade constante e evolutiva
com que te apresentas, sem sentenças!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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