Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor]
Até hoje eu me pergunto, aonde foi que te perdi
Meu amor tão grande, por você, eu juro que nutria
Eras a coisa mais importante, que para mim existia
E de repente, tudo acabou, e para a vida eu morri
Tudo se perdeu, como se fora uma tênue fumaça
Que o vento espalha, e se desfez, tão rapidamente
Fiquei sem rumo, parecia embriagado por cachaça
Mal raciocinava, me sentia como um pobre demente
A vida se tornou para mim, um terrível e amargo castigo
Eu sem rumo, sem esperança, sem sonhos, sem futuro
Me tornei, arredio, cabisbaixo, sem alento, sem amigo
Me sentindo prisioneiro, dentro de casa, cercado de muro
E te juro, que em todos estes anos, não achei a explicação
Não encontrei paz, amor, alento, apenas o vazio no coração
E agora esta dor, me assusta, esta saudade esta me matando
Vejo sem esperança o tempo passando, e o meu amor aumentando...
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