Tatuaste
no teu corpo, a minha
cor
entrando... nos teus poros
corro-te
no sangue...
livre
A alada curvatura do meu seio
Não evita o doce peso dos teus dedos
Um favo, onde se junta toda a doçura – sem receio
Vestes a nudez do meu liso ventre – com segredos
Doce mel do teu olhar desliza...
Pequenas gotas em meus lábios caem
Como palavra absoluta, envolvida na melissa
No íntimo desprender, aquando tocamos – a margem
O teu coração
movendo-se na boca
inaudível dos teus dedos...
E.L
2006/10/06
E.L.