Ah se eu pudesse não ser eu ...
Acreditem ... era outro!
Pois quem este me deu
deu-me à vida jaz morto.
E se estas pedras falassem
se este chão tivesse boca
talvez todos soubessem
que a minha vida é tão pouca.
E o porquê de ser assim?!
Se eu fosse fariseu
matava em mim
este peso de ser eu ...
Nem eu sou o que sou
nem sou o que queria
desta angustia a que me dou
vou morrendo dia a dia.
Ricardo Maria Louro