O nada
A vida que levamos é tão curta
E a morte vai chegar de repente
Quando não se espera ela furta
E leva a ilusão de nossa gente
Hoje se é pouco e talvez nada
Seremos daqui a poucos dias
Pois quando termina a jornada
Acaba-se tudo na campa fria
Naquele lugar não há vaidade
O rico e o pobre serão iguais
E nada ficará para eternidade
Velas poderão até se acender
Pedirão para a sua salvação
Mas nada disso você vai saber.
jmd/Maringá, 18.01.17
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