Abro os olhos mais um dia e a história recomeca,
atravessa os meus pensamentos e por momentos tento desligar desse estado de nostalgia.
Por magia, até me sinto bem,
näo sei como nem quem mas fico alem daquilo que sei poder ser.
Mais um dia no comeco e eu só penso no fim deste,
quero ter a certeza de que estou viva nesta roda que é a vida em que nada é certo.
É incerto, o que me passa pelo peito com podor e defeito
a dor que é estar assim.
Anceio pelo fim do teu ser,
voltar a sorrir sem te ver e até que a cara me doa.
Que näo moa,
que nao moa mais este sentimento que me atordoa no momento em que me passa pela mente,
que näo mente quando sente a tua passagem estridente, evidente, reluzente, doente,
me arranha a alma e me tira a calma, me deixa demente com a semente que plantaste no meu ser.
Tentaste fazer com que me fosse a baixo num sopro, e sem mostrar eu sofro com a tua chegada.
Apagada vou estando e os dias passando como se cada um fosse o ultimo.
Raquel Pereira
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