Poemas : 

A minha doenca

 
Esta doenca é uma crenca vinda de uma desavenca que geraste hà uns anos,
Näo te culpo nem critico quando grito e abdico do que fui.
Nem sei se sou mais quem outrora era,
de um anjo passei a fera,
que flui como uma hera que trepa até chegar ao topo.
Foi num sopro que tudo aconteceu,
que o meu mundo tremeu e mandou a baixo
castelos feitos de areia.
Nos meus sonhos eu era sereia e sonhava
com a vida perfeita...
Desfeita, refeita,
que enfeita a minha mente sem sentido
que ao teu ser dà um abrigo que näo quero ter comigo e a quem digo:
-Vai embora!
Nas nuvens deixei o meu ego divagar, deambular,
mas acabei por tropecar nos pedacos de vidro que trouxeste contigo sendo um mendigo.
Habitaste em mim em plenitude tornou-se a minha imagem de marca e virtude esta ansiedade.
Näo é por vaidade que digo que moras em mim e que crias um fernezim.
Rende-te!
Os dias väo passando, eu vou melhorando e tu ficas por ai...
Restando.
Ora vais,
ora voltas,
trazes medos,
segredos que enfeitam os meu dedos e o papel.
Ainda serei eu a Raquel?


Raquel Pereira

 
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R@quel
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