Poemas : 

filigrana

 
 


cerca-me o colo
em abraço de incorpórea longitude
e arrasta-me um beijo húmido
do cansaço do corpo
ao cercear da noite
-
e assim consagrando
a comunhão dos tempos de ciúme,
- entre as águas e o lume -
coroa-me de etérea filigrana
e serve-me a hora doce do prândio
como quem ama.


Teresa Teixeira


 
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Sterea
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