Poemas : 

Como vive e morre um poema

 
É de poemas que eu vivo
Como os amigos poetas eu sou
Me iludo com meus sentimentos tolos
Mas não me desfaço dos grandes sonhos
Porque sonhar é preciso
E neles eu continuo
Dedicando amores que partiram
Até que eu me despeça desta vida
Feche os olhos para a morte vencida
E encontre lá os entes queridos
O poema não escolhe
Ele nasce e morre comigo
E nessa história que eu conto
Serei como o velho amor concebido
Nas tortas linhas da vida

Como vive e morre um poema!



Nanda

 
Autor
fernandamoreira
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/01/2017 00:02  Atualizado: 10/01/2017 00:02
 Re: Como vive e morre um poema
O poema é escrito pelos sentido onde as palavras se transformam nos mais belos sentidos de amor, beijão linda poestisa


Enviado por Tópico
Angeline
Publicado: 10/01/2017 08:51  Atualizado: 10/01/2017 08:51
Colaborador
Usuário desde: 07/01/2017
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Mensagens: 1295
 Re: Como vive e morre um poema
Um poema nasce nos sentimentos do poeta,
que os transforma em palavras, que vivem
nos sentimentos de quem os lê. E nunca
morrem! Ficam eternos, até que outros
nasçam.
Belo poema , fernandamoreira!

Beijinho meu.
Angeline




Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/01/2017 10:44  Atualizado: 10/01/2017 10:44
 Re: Como vive e morre um poema
Que bonito Nanda!

Adorei o seu poema!

Um beijinho,

Anggela


Enviado por Tópico
Lucas.
Publicado: 10/01/2017 11:28  Atualizado: 10/01/2017 11:28
Da casa!
Usuário desde: 14/11/2016
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Mensagens: 218
 Re: Como vive e morre um poema
Inspirador, Nanda!
Levei.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/01/2017 17:31  Atualizado: 10/01/2017 17:31
 Re: Como vive e morre um poema
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

Herberto Helder




Enviado por Tópico
Semente
Publicado: 12/01/2017 17:40  Atualizado: 12/01/2017 17:40
Membro de honra
Usuário desde: 29/08/2009
Localidade: Ribeirão Preto SP Brasil
Mensagens: 8560
 Re: Como vive e morre um poema
Olá Fernanda!

Confesso que me senti atraída pelo título "Como vive e morre um poema", e rapidinho desejei ler seu poema. E que surpresa boa, eu deparei. Teu versar é de vida " Serei como o velho amor concebido/Nas tortas linhas da vida" , isso pinga levemente em forma de brilho, de gota, uma serenidade que permeia todas as palavras.
Aplausos!

Beijinhos !


Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 16/01/2017 16:19  Atualizado: 16/01/2017 16:20
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: Como vive e morre um poema P/Fernandamoreira
PARABÉNS! Muito bonito, beijinhos Vólena

A vida é feita de amor
o amor é como a poesia
na nossa vida perdura…
morre com amor, um dia!


Enviado por Tópico
rosemari
Publicado: 17/01/2017 13:05  Atualizado: 17/01/2017 13:05
Membro de honra
Usuário desde: 17/03/2008
Localidade: Paraná
Mensagens: 225
 Re: Como vive e morre um poema
Quisera eu a inspiração encontrada aqui. Muito, muito bom.

abraços

rose