Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor ]
As flores nascem, as flores morrem
E a vida segue, com passos lentos
Lágrimas brotam, no rosto escorrem
Umas de alegrias, outras de tormentos
Não se para o relógio em nosso tempo
Ele não se atrasa, nem se pode adiantar
Seu caminhar não admite contra-tempo
Ele é implacável, neste perpetuo andar
Assim, todos nós sempre envelhecemos
Mesmo quem nasce, e logo após morre
Já envelheceu, alguns poucos segundos
É assim, que todo o nosso tempo corre
Devemos ter sempre paz, no nosso coração
Ter o amor, como nossa meta, no viver
Semear, carinho, luz, alegria, não viver em vão
E assim um dia, poderemos felizes morrer...