Olha o sul
És um homem sem norte
Olha o azul do mar
Teu ar, teu contraforte!
Caminhas sem rumo pela estrada
Mas sempre com um sorriso
Esperando que a amante te faça uma visita guiada
Quem sabe, pelo paraíso!
Procuras respostas
Bem no fundo do teu coração
Sobes várias encostas
E guardas todos esses momentos no teu livro de recordação
Não sabes quem és
Andas para com a vida de lés a lés
Não sabes quem te fundou
Serás o homem que no mar se afundou?
Passeias pela praia
Sempre irrequieto
Com ideias a mil
Esperas o clima invernal de Dezembro?
Ou o clima ameno de Abril?
Observas as gaivotas enternecido
Vagueias nesse trilho, um dia já esquecido
E então se dá um grito de revolta!
Um passado que já não volta
Uma memória que já não possui história!
Um homem repleto de lembranças que somem
Hoje o destino foi cruel!
Eu quis escrever...
Sobre os meus delírios e medos...
Tinha caneta mas me faltava o papel
Como podia expor todos os segredos que guardo na cavidade mais escura do meu coração?
Já há muitos anos, fora fechado!
Um coração cheio de planos...
Planos que há muito tenho por cumprir
Mas o que fazer.
Esta vida não me quer sorrir
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