Eis-me aqui novamente sob a Estrada D'samor.
Sonhava ter superado o cantar da Bela Flor.
Entretanto em derredor teus olhos me encontraram
resgatando-me aos sonhos que as desesperanças sufocaram.
Teu canto, porém, o sorriso arrefeceu,
ferindo friamente o calor do beijo meu.
Sequer imaginaste o rasgar do sofrimento
ao jorgar-me fora neste poço de lamento.
Resta-me agora em candeia agonizar,
para antigos demônios minh'alma expurgar.
No entanto de mariposa deve ser o sangue meu
que só quero desta vida lançar-me inteira no fel do abraço teu.