Este ano velho e suas desgraças a pisotear ao povo,
Que bebem do ano novo como se fosse uma cachaça,
Mal sabem que nada muda e continuam os agouros,
Com a brutalidade humana patrocinando desaforos.
Donzelas inveteradas pensam num primeiro namoro,
Velho que não dar mais no couro deseja mulher cabaço,
Este ano velho e suas desgraças a pisotear ao povo,
Que bebem do ano novo como se fosse uma cachaça.
Os que vivem de trapaças nos provocam desconsolos,
Se nesta vida tudo passa o bandido hoje é calouro,
A corrupção é a vidraça que invoca ao Juiz Moro,
Os presos da lava jato detinham grande tesouros,
Este ano velho e suas desgraças a pisotear ao povo.
Enviado por Miguel Jacó em 29/12/2016
Código do texto: T5866665
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó