NUVENS ESCURECIDAS LIBERADAS
(Jairo Nunes Bezerra)
Água cai em borbotão... Chuva invade o meu espaço,
Sem proteção caminho às pressas sob marquise...
Esquecido o guarda-chuva foi o meu descaso,
Aconteceu... Isso deveras nunca quis!
E agora molhado regresso ao meu apartamento,
De onde não devia ter saído...
As gotas precipitadas das águas meu único alimento,
Manteve- me por bom tempo distraído!
Aguarda-me um bom jato de água quente do chuveiro,
Que será absorvido ligeiro
Deixando o meu corpo sem tiritar!
E foi bom ter sido vitimado pelo acontecido passageiro,
Que me deixou de sobre aviso, ativo guerreiro,
No meu futuro caminhar!