Que alegria eu sinto
Quando penso em você,
Que o teu lábio me espera
Como um fruto escondido.
Tu me ensinaste a humildade
De se buscar, de se plantar,
Para colher bons frutos
Mesmo que este fruto seja
O fruto do amor e mais nada.
O vento murmura
O teu nome,
Teu nome que faz
Tudo amanhecer.
Ando a colher
Junto às flores
Os teus perfumes,
A beijar-te nas folhas
Desta estrada longa
A levar-te comigo pelas ruas
Desta cidade,
Junto com a saudade.
Eu não sou nada
A não ser
Uma alma ardendo,
Com a sua falta.
Não sei quando
Serei alguma coisa
Chegarão as fontes,
Que jorras águas
Na alma e eu serei o mesmo.
Que alegria,
Viver da tua sombra,
Que alegria
De um dia
Junto aos teus
Lábios poder chegar
E beijar-te.
Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras