Entendi que no reflexo que reflecte,
o aroma do meu ser,
escravatura caída sobre a escritura,
sem nenhum mal,
a ilusão foi letras que se tornaram magicas,
a dor que causa toda a ironia,
a vida que caiu alem dos desejos,
e pecados emocionais. O pai foi.
a falsa de todo o meu lema,
sobretudo os anjos que foram amantes,
dentro da minha tempestade,
a lamina que cobriu a aurora da minha pele,
sendo um medo para a gloria,
purificando a minha historia. Santa,
é a era do que respiro,
bendito seja os meus olhos,
bendito seja a minha alma,
na resignação do tempo,
das horas que se perde. No ódio para o amor,
na tristeza para a alegria,
na melancolia para a nostalgia,
sentidos perdidos no requinte da longitude,
gratidão sendo fatia de pão,
da mesa que comi. Libertada,
foi a ferida confinada numa bebida,
derramada no cristal a um copo de agua,
lavando todas as minhas lágrimas,
sem reza prometida. Uma flecha
atingindo meus estigmas,
no ode para minha angustia,
orando meu medo,
submisso nos meus sonhos,
subtraídos foram os meus prazeres.
Hugo Dias 'Marduk'